FAR FROM ALASKA E EGO KILL TALENT LOTAM SHOWS EM PARIS



FAR FROM ALASKA E EGO KILL TALENT LOTAM SHOWS EM PARIS

Sucesso de crítica e público, as bandas brasileiras Ego Kill Talent e Far From Alaska estiverem no final de semana entre as atrações do Festival Download, tradicional evento parisiense que reuniu nomes como Green Day, Rancid, Blink-182 e System Of A Down.

A participação também repercutiu na imprensa local. Um dos mais importantes jornais franceses, Le Figaro, realizou uma crítica positiva, considerando o show do Far From Alaska como “vulcânico”. O portal do Brasil Music Exchang (BME) conversou com o Thiago Endrigo, da Elemess, que gerencia a carreira dos artistas sobre todo esse sucesso na internacionalização. A empresa participa do BME, projeto de exportação de música brasileira realizado por meio de uma parceria entre a BM&A e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil):

BME: As fotos mostram que os dois shows estavam lotados, a que vocês atribuem todo esse sucesso?

Thiago: Atribuímos o sucesso primeiramente ao talento das bandas, que realmente têm surpreendido por onde passam. Além disso, existe todo um planejamento de internacionalização, que é um objetivo nosso desde o inicio. Quando começamos a desenvolver o trabalho com eles, as ações foram pensadas para refletir no Brasil e fora.

BME: De que forma vocês acham que as apresentações do Far From Alaska na South by Southwest [ambas contaram com apoio do BME e da Apex-Brasil] e no Midem contribuíram para alavancar esse processo?

Thiago: Os shows do Far From Alaska no SXSW foram fundamentais para “testar” a receptividade com relação à banda. Além disso, os encontros com outros managers, agentes e pessoas do mercado internacional foram importantes aprendizados para pensarmos nos próximos passos da estratégia para mercados internacionais. O Midem já é um evento voltado para a indústria da música. Foi importante porque o Far From Alaska foi sem dúvida o artista de maior destaque na edição 2016. Isso chamou a atenção do mercado francês e europeu para eles e também para o Ego Kill Talent.

BME: Quais são os planos para o futuro da carreira internacional das duas bandas?

Thiago: A partir do final de junho, começamos o novo ciclo do Far From Alaska com um álbum que será lançado já pensando os mercados internacionais (Europa, EUA e America Latina). Com isso, criaremos mais relevância para a banda em outros mercados. O próximo passo é fazer turnês em outros territórios e para isso é fundamental o apoio de instituições como a BM&A e a Apex-Brasil. O programa BME, não só como apoio, mas também com apoio estratégico e de marketing chamando atenção dos mercados internacionais para esses artistas.

O Brasil Music Exchange é o programa de exportação de música realizado pela parceria entre BM&A (Brasil, Música e Artes) e Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). Empresas de todos os portes e modelos de negócios podem participar (Managers, Agentes, Produtores, Selos, Editoras, Distribuidoras, startups, empresas de tecnologia e serviços da cadeia da música, entre outras), basta ter interesse em exportar ou já estar exportando. Para mais informações, acesso: http://bma.org.br/brmusicexchange/